Atualmente, ao estudar literatura, junto estuda-se história e vice-versa. As duas andam lado-a-lado, auxiliando uma a outra. A literatura iniciou no Brasil com a chegada dos portugueses. A partir daí a arte da escrita começou a se desenvolver no país, atingindo várias dimensões.
A carta de Pero Vaz de Caminha inaugurou a literatura brasileira, sendo considerada a primeira obra. A chamada "Carta a el-rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil" tinha uma caráter informativo, por isso, nessa primeira fase, denomina-se a literatura como um literatura de informação.
A carta de Pero Vaz de Caminha inaugurou a literatura brasileira, sendo considerada a primeira obra. A chamada "Carta a el-rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil" tinha uma caráter informativo, por isso, nessa primeira fase, denomina-se a literatura como um literatura de informação.
Essa fase é denominada "Quinhentismo" e corresponde a todas as manifestações literárias do Brasil durante o século XVI. Ainda não se pode falar em literatura do Brasil, aquela que reflete a visão do homem brasileiro, e sim numa literatura no Brasil, ou seja, literatura relacionada ao Brasil, mas que reflete a visão do mundo, as ambições e as intenções do homem europeu. As obras literárias eram dividas em literatura informativa (voltada para as riquezas materiais, como madeira, ouro...) e a literatura dos jesuítas (voltada para o trabalho de catequese).
Entretanto, com exceção da carta de Caminha, as principais obras literárias tem data a partir da metade do século XVI. O motivo é que foi nessa época que começou a colonização.
Como já foi dito, a carta de Caminha foi a primeira obra literária do Brasil. O texto é analisado tanto por historiadores como por estudiosos da literatura. Contudo, é inegável que muitos o consideram com uma boa qualidade literária. A carta tem como principal objetivo informar ao rei sobre a "nova terra". A carta fala sobre o escambo, o pau - Brasil e outros aspectos. A seguir um trecho dela:
"Pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos, e suas setas. Vinham todos rijamente em direção ao batel. E Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os depuseram. Mas não pôde deles haver fala nem entendimento que aproveitasse, por o mar quebrar na costa"
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No Brasil de 1594, um aventureiro francês prisioneiro dos Tupinambás escapa da morte graças aos seus conhecimentos de artilharia.
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