Disposto a incentivar a colonização do Brasil, o Império português criou um novo centro administrativo: o chamado governo geral. Como sua sede foi fundada a cidade de Salvador. As capitanias hereditárias continuaram a existir. Entretanto, os capitães donatários teriam o seu poder submetido agora ao chamado governador geral.
O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que ficou no poder de 1549 a 1553. Um dos seus principais atos foi trazer vários animais tipicamente europeus, como as vacas e os cavalos, para o Brasil. Além disso, ele diminuiu impostos, mandou construir fortalezas e distribuiu armas e munições aos colonos.
Tomé foi substituído por Duarte da Costa (1553 - 1558). Durante o governo de Duarte foi fundada a primeira escola de Jesuítas no Brasil (em 1554). A escola se localizava ao redor da vila de São Vicente, que mais tarde tornaria-se a cidade de São Paulo. Ainda no governo de Duarte da Costa, em novembro de 1555, os franceses ocuparam o Rio de Janeiro; eram chefiados por Nicolau Durand de Villegagnon e contavam com a aliança dos índios tamoios, inimigos dos portugueses.
Em 1558 assumiu o poder Mem de Sá, que fica até 1578. Durante o seu governo ocorre a expulsão dos franceses. Ele também ajudou a combater um epidemia de varíola, que matava muitas pessoas na capital, e agrupou os índios em missões.
Com o fim do governo de Mem de Sá, o Brasil foi dividido em dois governos: o norte, com a capital em Salvador e com administração de Luis de Brito e o sul, com sede no Rio de janeiro e administrado por António Salema. Em 1640, com a união Ibérica, o cargo passou a se chamar Vice - rei. O último governador-geral e vice-rei do Brasil foi o Conde dos Arcos, que governou até 1808. Nesse ano chegou ao Brasil o rei D João, que assumiu o governo
Muitas capitanias, como a de Pernambuco, que estava se saindo bem na produção de açúcar, inicialmente não aceitou se submeter ao domínio do governador-geral.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
O Governo Geral
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sábado, 1 de agosto de 2009
As capitanias Hereditárias
Disposto a impulsionar a colonização, o governo português criou uma nova medida: as capitanias hereditárias. O rei português transformou o Brasil em enormes faixas de terra que eram distribuídas entre a nobreza. Só que nessa época o Brasil era bem menor (por causa do Tratado de Tordesilhas).
A carta-doação era o documento que dava direito a posse da terra, mas não a propriedade. Ou seja, o capitão - donatário poderia usar da forma que entendesse a terra, mas deveria pagar impostos a coroa portuguesa. Os direitos sobre a terra eram transmitidos hereditariamente para os filhos, mas o rei poderia tomar de volta a qualquer momento. Apesar de alguns compararem com os feudos, essa comparação está incorreta. Primeiramente, o regime de trabalho no Brasil era com escravos e não servos. Depois, a economia era voltada para o mercado externo, ao contrário dos feudos.
Havia ainda a sesmarias. Essas eram porções menores de terra que os donos das capitanias podiam doar. O proprietário das sesmarias poderia fazer o que quisesse, mas devia pagar alguns impostos ao capitão - donatário. Já os forais eram documentos que mostravam os direitos e os deveres dos donos das capitanias. Se encontrassem ouro, por exemplo, eles poderiam explorar, mas deveriam dar 1/5 para a coroa.
No início as capitanias não deram certo, pois faltou o principal: dinheiro. Muitos nobres não tinham ou não queria gastar o seu dinheiro no Brasil. Alguns que tentaram se arruinaram. Apenas duas capitanias prosperaram: a de Pernambuco e São Vicente (atual São Paulo).Postado por Ana, Jéssica e Amanda às 16:51 0 comentários
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O início da colonização
Apesar de os portugueses terem chegado no Brasil em 1500, a colonização de fato só começou nos anos de 1530.
Apesar de dar algum dinheiro, os lucros com o pau-Brasil não eram astronômicos. No século XVII, com a produção de açúcar, o preço atingiu o máximo, mas em seguida caiu vertiginosamente no mercado internacional. Além de pau - Brasil, muitos bichos como araras e macacos eram levados para a Europa.
No ano de 1532 chegou a primeira expedição colozinadora no Brasil. Liderada por Martim Afonso de Souza e contando com cerca de 400 pessoas, eles fundaram a primeira vila, chamada São Vicente (atual São Paulo).
Mas quais foram os motivos para Portugal resolver colonizar o Brasil? Vários. O medo de perder a posse do mesmo, o desejo de aumentar o império, a intenção de evangelizar os índios e conseguir vantagens mercantilistas e etc.
A economia portuguesa era frágil. A agricultura era fraca e a manufatura era pobre. Portugal tinha que importar quase tudo que fosse vender para o Oriente. O comércio com essa região do mundo era o que salvava Portugal. Mas com o tempo ele deixou de ser tão lucrativo. Primeiramente, essa expansão exigia investimentos pesados e Portugal não tinha esse dinheiro, tendo que recorrer a bancos holandeses. Aos poucos, outros países também chegavam ao oriente e Portugal ia perdendo espaço.
Assim eles se voltaram para o Brasil. Mas o que poderia se produzir aqui? Açúcar. Foi o açúcar que levou Portugal colonizar o Brasil.
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domingo, 19 de julho de 2009
A carta de Caminha: O início da literatura no Brasil
A carta de Pero Vaz de Caminha inaugurou a literatura brasileira, sendo considerada a primeira obra. A chamada "Carta a el-rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil" tinha uma caráter informativo, por isso, nessa primeira fase, denomina-se a literatura como um literatura de informação.
Postado por Ana, Jéssica e Amanda às 10:34 0 comentários
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sábado, 18 de julho de 2009
Índios do Brasil: Curiosidades
Com a chegada dos colonizadores a vida dos Índios foi totalmente mudada. Abaixo estão algumas curiosidades sobre a vida dos deles.
- Ao contrário do que muita gente pensa, tupi-guarani é uma língua, não um povo. O tupi era uma das 1.200 línguas indígenas conhecidas no ano de 1500. Até meados do século 18, tratava-se do idioma mais falado no território brasileiro. Cerca de 20 mil palavras do atual vocabulário, como amendoim, caipira e pipoca, derivaram dele. Em 1758, o marquês de Pombal, interessado em acabar com o poder da Companhia de Jesus no Brasil, proibiu o ensino e o uso do tupi. Já em 1955, o presidente Café Filho obrigou todas as faculdades de letras a incluir um curso de tupi no currículo.
- Os índios brasileiros adoravamm carne de macaco, considerada um prato muito especial. Quanto mais novo o macaco for abatido, mais macia é a carne. Os miolos são retirados e misturados a um molho ou pão. Os cérebros são ricos em gordura e proteína.
Algumas espécies de larvas de besouro, como as que vivem em tronco de coqueiros, são consumidas entre os índios brasileiros.
- As ocas são compartilhadas por famílias de até 40 pessoas. Filhos, genros, noras, netos moram juntos, na maloca do patriarca.
- Os índios jamais batem nos filhos.
- Os casamentos eram arranjados. Ao entrar na puberdade, a garota fica reclusa durante um ano e depois é apresentada aos pretendentes numa festa. Em casa, ouve lições das mulheres mais velhas, aprimora técnicas de artesanato, ajuda a cuidar dos bebês da família.
- Algumas tribos aceitam a poligamia. Outras só permitem que o chefe tenha várias mulheres.
- Uma das modalidades esportivas mais apreciadas pelos índios era a corrida com toras de buriti. Nessa prova, dez índios se revezam carregando toras de madeira com mais de 100 quilos.
- Os índios só identificavam os números 1, 2, 3, 4 e "muitos". Para dizer que dez jacarés estavam no rio, diziam "minhas mãos". Vinte, "minhas mãos e meus pés".
Revista: Mundo Estranho (a edição desse mês da revista contém um reportagem sobre como viviam os povos indígenas brasileiros.)
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sábado, 11 de julho de 2009
Portugal, o Quinto Império?
PARA SABER MAIS...
Postado por Ana, Jéssica e Amanda às 08:19 0 comentários
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domingo, 5 de julho de 2009
A viagem de Cabral: Curiosidades
- Pedro Álvares Cabral saiu da praia do Restelo, em Lisboa, ao meio-dia do dia 9 de março de 1500, uma segunda-feira. Vieram em dez naus e três caravelas, trazendo um total de 1500 pessoas. A viagem levou 44 dias.
- Uma das naus desapareceu no dia 23 de março de 1500. Os outros barcos fizeram dois dias de buscas, mas nada encontraram. Então, seguiram viagem.
- Cabral, de 32 anos, era casado com uma das mulheres mais nobres e ricas de Portugal. Isabela de Castro era neta dos reis Dom Fernando de Portugal e Dom Henrique de Castela.
- Em 2 de maio, a expedição deixou o país e seguiu para as Índias. A missão de Cabral era instalar um entreposto em Calicute, principal centro das especiarias.
- Pedro Álvares Cabral recebeu 10 mil cruzados pela viagem. Ele poderia ainda comprar 30 toneladas de pimenta, com seus próprios recursos, e transportá-las gratuitamente no navio. A Coroa se comprometia a comprar o produto pelo preço de mercado em Lisboa (sete vezes mais que nas Índias).
- Além da nau que desapareceu e da outra que voltou a Portugal com a notícia do descobrimento, outras seis afundaram. Das treze, portanto, apenas cinco conseguiram retornar para casa
Postado por Ana, Jéssica e Amanda às 16:32 1 comentários
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